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Aava Santiago propõe proibição de homenagens a escravocratas e a militares da ditadura

A vereadora Aava Santiago (PSDB) apresentou, em Plenário, nessa terça-feira (18), projeto (PL 89/2025) para alterar a Lei 9.079/2011, regulamentando a denominação de vias e de logradouros públicos em Goiânia. A proposta proíbe homenagens a personalidades e a autoridades vinculadas ao período escravocrata e à ditadura militar, além de permitir alteração dos nomes de locais que já homenageiam figuras associadas a esses períodos.

Além de autorizar alteração dos nomes de vias e de logradouros que homenageiem escravocratas ou ditadores, o texto proíbe homenagens a:

– personalidades e autoridades vinculadas ao período escravocrata brasileiro (proprietários, mercadores e exploradores de escravos);

– autoridades e militares que atuaram durante a ditadura militar no Brasil;

– pessoas condenadas, com sentença transitada em julgado, por crimes contra a humanidade, por violação dos direitos humanos, por exploração do trabalho análogo à escravidão, por racismo ou por injúria racial.

  • Homenagens persistem no Brasil

Diversas cidades brasileiras mantêm homenagens a figuras históricas ligadas à escravidão ou à ditadura militar.

Ruas, avenidas e praças levam nomes de senhores de engenho, de traficantes de escravizados e de militares que cometeram graves violações aos direitos humanos. Um exemplo é o Marechal Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, que dá nome a diversas vias pelo país.

Além disso, nomes como os de Floriano Peixoto, de Emílio Garrastazu Médici, de Ernesto Geisel e de Costa e Silva, todos associados à repressão política e à perseguição de opositores durante a ditadura, também são amplamente empregados.

Já no caso da escravidão, há ruas em homenagem a figuras como Borba Gato – bandeirante que aprisionava e vendia indígenas e negros escravizados. Recentemente, movimentos sociais têm pressionado para revisão desses nomes, a fim de evitar a glorificação de indivíduos que perpetuaram práticas opressivas e desumanas.

  • Resgate da memória histórica

O projeto enfatiza a necessidade de respeito aos princípios da justiça, da igualdade e da dignidade humana na denominação de espaços públicos. Para Aava Santiago, a manutenção de homenagens a figuras que perpetuaram práticas opressivas e desumanizadas significa a naturalização de injustiças históricas.

“Nosso objetivo é construir uma cidade que priorize a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Precisamos preservar a memória histórica, sem glorificar aqueles que representaram a escravidão, a tortura e a censura. É um compromisso com as futuras gerações que não podem naturalizar a exaltação a violações humanitárias”, afirmou a vereadora.

A matéria segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com informações da assessoria de comunicação da A vereadora Aava Santiago (PSDB) apresentou, em Plenário, nessa terça-feira (18), projeto (PL 89/2025) para alterar a Lei 9.079/2011, regulamentando a denominação de vias e de logradouros públicos em Goiânia. A proposta proíbe homenagens a personalidades e a autoridades vinculadas ao período escravocrata e à ditadura militar, além de permitir alteração dos nomes de locais que já homenageiam figuras associadas a esses períodos.

 

Além de autorizar alteração dos nomes de vias e de logradouros que homenageiem escravocratas ou ditadores, o texto proíbe homenagens a:

 

– personalidades e autoridades vinculadas ao período escravocrata brasileiro (proprietários, mercadores e exploradores de escravos);

 

– autoridades e militares que atuaram durante a ditadura militar no Brasil;

 

– pessoas condenadas, com sentença transitada em julgado, por crimes contra a humanidade, por violação dos direitos humanos, por exploração do trabalho análogo à escravidão, por racismo ou por injúria racial.

 

  • Homenagens persistem no Brasil

 

Diversas cidades brasileiras mantêm homenagens a figuras históricas ligadas à escravidão ou à ditadura militar.

 

Ruas, avenidas e praças levam nomes de senhores de engenho, de traficantes de escravizados e de militares que cometeram graves violações aos direitos humanos. Um exemplo é o Marechal Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, que dá nome a diversas vias pelo país.

 

Além disso, nomes como os de Floriano Peixoto, de Emílio Garrastazu Médici, de Ernesto Geisel e de Costa e Silva, todos associados à repressão política e à perseguição de opositores durante a ditadura, também são amplamente empregados.

 

Já no caso da escravidão, há ruas em homenagem a figuras como Borba Gato – bandeirante que aprisionava e vendia indígenas e negros escravizados. Recentemente, movimentos sociais têm pressionado para revisão desses nomes, a fim de evitar a glorificação de indivíduos que perpetuaram práticas opressivas e desumanas.

 

  • Resgate da memória histórica

 

O projeto enfatiza a necessidade de respeito aos princípios da justiça, da igualdade e da dignidade humana na denominação de espaços públicos. Para Aava Santiago, a manutenção de homenagens a figuras que perpetuaram práticas opressivas e desumanizadas significa a naturalização de injustiças históricas.

 

“Nosso objetivo é construir uma cidade que priorize a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Precisamos preservar a memória histórica, sem glorificar aqueles que representaram a escravidão, a tortura e a censura. É um compromisso com as futuras gerações que não podem naturalizar a exaltação a violações humanitárias”, afirmou a vereadora.

 

A matéria segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

 

 

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