A explosão de casos de dengue em diversas regiões do país fez com que pelo menos três estados decretassem situação de emergência em saúde pública. Acre, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal, já decretaram situação de emergência.
O primeiro estado a tomar a medida foi o Acre, no dia 5 de janeiro. No dia 25 do mesmo mês, o governo do Distrito Federal também declarou situação de emergência.
O texto cita não apenas a expansão de casos da dengue, mas “risco de epidemia por doenças transmitidas pelo [mosquito] Aedes aegypti”, o que inclui enfermidades como zika e chikungunya, além da febre amarela. O decreto vai perdurar enquanto a situação sanitária causada por arboviroses no Distrito Federal não for estabilizada.
Um dia depois, o governo de Minas Gerais também decretou emergência no estado em razão da nova onda de casos de dengue e chikungunya registrada nas primeiras semanas do ano.
Segundo o texto do decreto, a medida foi aplicada em razão do impacto econômico e social historicamente relacionado à dengue, que pode ser potencializado durante uma epidemia simultânea de chikungunya.
O último estado a aplicar a medida foi Goiás, que publicou o decreto na última sexta-feira (2). Dados da Secretaria de Saúde indicam que, neste ano, foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes no estado, um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.
Municípios
Além dos estados, a cidade do Rio de Janeiro também decretou estado de emergência na saúde pública por conta da epidemia de dengue que atinge a capital.
Em publicação no Diário Oficial desta segunda-feira (5), a administração municipal considera o acentuado aumento de casos e internações na capital como fator para decretar a medida.