O investimento federal na melhoria da infraestrutura de transportes de Goiás é de R$ 677,6 milhões em 2024. O valor representa um aumento de 58% em relação a 2022, quando R$ 428 milhões foram aplicados nas rodovias e ferrovias goianas. Em 2023, primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o investimento já havia saltado para R$ 496 milhões no estado. Os dados estão disponíveis no ComunicaBR, plataforma de transparência ativa do Governo Federal.
O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO), que é vice-presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) e coordenador da Câmara Temática de Mobilidade Urbana, comemorou os recursos, oriundos do Novo PAC, e destacou o trabalho do mandato a favor da infraestrutura de transporte em Goiás.
“Esses investimentos são fruto de um esforço contínuo. Vamos seguir empenhados para garantir que Goiás tenha uma infraestrutura de transporte moderna, segura e eficiente,” afirmou o deputado Rubens Otoni.
Em Goiás, uma das principais obras de infraestrutura viária é o Anel Viário de Jataí. Com investimento federal de R$ 147,7 milhões, a obra foi concluída em setembro de 2023. Jataí é um município que se destaca pela produção de grãos e leite, e é considerado o maior produtor nacional de milho. O novo anel viário, que beneficia uma população de 105 mil habitantes, é fundamental para tirar o fluxo de caminhões pesados de dentro da cidade e para o escoamento da produção agrícola.
Outra importante obra no estado é a da Ferrovia Norte-Sul, que contou com investimento federal de R$ 4 bilhões e gerou mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. A construção histórica em Rio Verde foi iniciada no governo de José Sarney e entregue na atual gestão. A conclusão da ferrovia permite o escoamento de commodities produzidas nos estados de MG, GO e MT, além de garantir competitividade na exportação.
O Novo PAC viabilizou, ainda, uma série de outras obras nas vias federais em Goiás, como a construção da Ponte Sobre o Rio Araguaia, na BR-080/GO; da Ponte sobre o Rio Parnaíba, na BR-153/GO; adequação de Travessia Urbana de Formosa, na BR-020/GO; construção no trecho entre Uruaçu – Divisa com GO/TO, na BR-080/GO; e adequação do km 65 – km 187, na BR-070/GO.
Além disso, estão previstos leilões da Rota Sertaneja (BR-153/262/GO/MG), Rota Verde (BR-060/452/GO), Rota Agro (BR-060/463/GO/MT), Rota Goiânia (GO-020/060/070/080) e Rota dos Cristais (BR-040/GO/MG).
BRASIL – O Governo Federal investirá R$ 24 bilhões na melhoria da infraestrutura de transportes do país em 2024. O valor representa aumento de 197,4% em relação aos R$ 8 bilhões investidos em 2022. A região Nordeste terá o maior aporte de recursos para rodovias e ferrovias neste ano, com R$ 6,19 bilhões; seguida pelo Sul, com R$ 4,59 bilhões; o Norte, com R$ 3,8 bilhões; o Centro-Oeste, com R$ 2,3 bilhões; e o Sudeste, com R$ 1,2 bilhão.
ESTADOS – O Rio Grande do Sul é a unidade da Federação com o maior volume de investimentos na infraestrutura de transportes em 2024, com R$ 2,88 bilhões aplicados na melhoria das rodovias e ferrovias federais que cruzam o estado. Na sequência, aparecem Bahia (R$ 2,4 bilhões), Pará (R$ 1,4 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,2 bilhão) e Maranhão (R$ 866 milhões).
CONDIÇÃO DA MANUTENÇÃO – O investimento federal nas estradas do país levou o Brasil a alcançar o melhor Índice de Condição da Manutenção (ICM) da malha rodoviária desde o estabelecimento da atual metodologia, em 2016, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Em maio de 2024, o ICM chegou a 70% de bom, contra 12% de ruim ou péssimo. O ICM é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo do ICM é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas), que representa 70% do valor final, e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem, sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.
COMUNICABR – O ComunicaBR foi criado em dezembro de 2023 com o objetivo de facilitar o acesso a dados de programas do Governo Federal, por meio de uma interface simples e intuitiva, com informações atualizadas e contextualizadas, para o maior número de pessoas, de forma ampla e democrática.