O Brasil enfrenta agora a pior estiagem em 75 anos, com 58% do território afetado pela seca, o que agrava os incêndios florestais.
Diante dessa situação, o Governo Federal colocou em andamento a maior operação de combate aos incêndios da história, com um orçamento de R$111,5 milhões para combater os incêndios florestais.
O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO), que está colaborando desde 2023 com o Plano de Ação contra o Desmatamento no Cerrado, destacou a importância desses investimentos: “O aumento dos recursos é fundamental para o fortalecimento das equipes de combate e para minimizar os impactos dos incêndios em todo país e também aqui no Cerrado.”
Segundo o governo, 1.468 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) estão atuando na Amazônia e 436 no Cerrado. Esses profissionais são capacitados para o combate, controle e prevenção de incêndios florestais, e contam com o apoio de equipamentos, veículos e aeronaves.
Já o Pantanal conta com 842 profissionais do governo federal apoiados por 18 aeronaves e 51 embarcações. Até 9 de setembro, foram registradas 116 frentes de incêndio no bioma, cada uma com vários focos de calor. Cerca de 90% dos incêndios foram extintos ou controlados.
Novas ações
Após a autorização do STF, o presidente Lula chamou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e integrantes do núcleo de governo para discutirem novas ações de combate às queimadas. Também deverão ser avaliadas formas de intensificar a punição a pessoas que provocam fogo.
Autoridade Climática
Lula também anunciou a criação da Autoridade Climática e de um comitê técnico-científico para apoiar e articular as ações do governo federal de combate à mudança do clima. O presidente afirmou ainda que enviará Medida Provisória para estabelecer o estatuto jurídico da Emergência Climática, o que irá acelerar a aplicação de medidas de combate a eventos climáticos extremos.
Fonte: pt.org