A eleição para prefeito de Goiânia será realizada em 6 de outubro de 2024 — daqui a sete meses. Por isso, há quem postule que ainda está relativamente cedopara decisões definitivas.
O ex-prefeito de Trindade Jânio Darrot, do MDB, está ou esteve fora do páreo para a disputa da Prefeitura de Goiânia? Não. Na verdade, em conversa com o Jornal Opção, o emedebista, ligado ao vice-governador Daniel Vilela, presidente do MDB, e ao governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, está no jogo. Sim, não saiu do jogo. Portanto, permanece como pré-candidato da base governista na capital. Ele recebeu sinalizações positivas, de quem realmente conta, de que é uma peça-chave do processo político na capital. Não há nenhuma resistência ao seu nome na base governista. Não há vetos. Nenhum.
Por causa de uma investigação de 2013, que não é nada taxativa — portanto, sem resultado definido —, chegaram a sugerir que Jânio Darrot sairia do páreo. O fato é que não saiu.
O filósofo alemão Friedrich Nietzche é autor de uma frase célebre: “O que não me mata me fortalece”. É o que parece ter acontecido com Jânio Darrot.
O ex-prefeito, ex-deputado e empresário quer disputar a Prefeitura de Goiânia. Ele afirma que, se o mundo empresarial é um desafio, a política o é muito mais. Porque, na política, notadamente como gestor, o político pode fazer o bem para as pessoas, independentemente de classes sociais.
E, no debate, é que pode esclarecer fatos e, ao mesmo tempo, mostrar o ideário para transformar a capital numa cidade melhor para se viver, se trabalhar e se divertir. As picuinhas não vão deixar de existir, mas é preciso focar no que é essencial, como a qualidade de vida das pessoas.
No pleito, frisa Jânio Darrot, cada postulante vai para luta com seus aficionados e seus exércitos. Ganha o que for avaliado como “melhor” pelos eleitores. O vitorioso em geral não é o que “ataca” mais, e sim aquele que tem uma história positiva como gestor, como homem público, e que apresenta um projeto crível.